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parte das 7 Maravilhas Naturais de Portugal

 

Orgulhemo-nos porque fazemos
parte das 7 Maravilhas Naturais de Portugal

 

Conjunto Musical Gente do Pico - 1977

“A natureza e o seu voto elegeram duas belezas dos Açores entre as 7 Maravilhas Naturais de Portugal: A ilha do Pico (Grandes Relevos) e a Lagoa das Sete Cidades (zonas aquáticas não marinhas) (…); “A montanha nasce do mar e cresce até ultrapassar as nuvens. Em volta o azul do céu e da água, as manchas verdes das ilhas que a sua altura domina. A riqueza geológica e botânica associada à exuberância paisagística, fazem do Pico um dos mais belos vulcões do mundo. A montanha do Pico é o ponto mais alto de Portugal e um dos maiores vulcões activos do Oceano Atlântico com 2351 metros de altitude.” www.azores.gov.pt/Portal/pt/.

Vulcao da Montanha do Pico - vista da vila de São Roque

Pois é, caros leitores, quase todos os Picoenses ficaram orgulhosos quando, no último sábado, foi dada a conhecer, via RTP, a votação das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, escrutinadas, paulatinamente, tema a tema… Até no Arraial - Baile ao ar livre, na Festa de N.ª S.ª da Pureza, no Lajido – Santa Luzia, a notícia foi veiculada com muito a-propósito…

Vulcão do Pico - PROC. MARITIMA SRA. LURDES - 2009

O Vulcão, a Montanha, talvez toda a ilha, ou seja, tudo isso – geologia, paisagem e as nossas gentes – conseguiu captar a simpatia da maioria da votação nacional, somente partilhada na nossa Região, pela turisticamente conhecida e quase secular, paisagem da Lagoa das Sete Cidades…

Vulcão dp Pico, visto do Planalto Central da Ilha

É importante perceber-se, e quase todos o entendem assim, que não se tratou de escolher uma das 7 maravilhas por mero capricho ou por casual “totoloto”, não, sou dos que estão plenamente convictos, de que esta votação na nossa ilha – montanha, vulcão – foi um somatório de todas e mais uma, das peculiaridades que subtilmente imanam da nossa idiossincrasia e que são naturalmente assimiladas, por quem nos visita e aí desempenhará de certeza, um papel primordial, a genuína alma da nossa Gente do Pico. É que, de norte a sul, da Fronteira à Ponta da Ilha, fácil é encetar diálogo franco e afável com qualquer um dos nossos conterrâneos, por parte de quem nos visita e calcorreia com prazer os trilhos, veredas e canadas da nossa paisagem bucólica, verde e acolhedora. É vê-los passar aqui na Engrade, no Lajido em Santa Luzia ou no caminho da costa entre São Caetano e São Mateus, de mochila às costas, admirados com o convite feito para entrar na adega, o que quase sempre é aceite. Em que outro lugar do mundo tal convite franco acontecerá?

Estamos pois todos de parabéns, porque esta faceta picoense vem de séculos e nunca de ontem...

Sempre assim procederam os nossos avoengos e testemunhas não faltam, ontem como hoje: Raul Brandão e Vitorino Nemésio são dos mais notáveis, mas recentemente outros com quem privei como Jorge Sampaio, António Guterres, Vítor Melícias, Fernando Nogueira ou Mário Mesquita, são igualmente testemunhas a ter em consideração…

E assim se vai publicitando de forma superior a nossa afável e cordata maneira de ser como Gente do Pico. (a)

  1. Nome dum Conjunto musical de que fiz parte em 1977/78 em São Roque.

 

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